Dia do Astrólogo 6 de Janeiro
As primeiras cartas estelares do Egito datam de cerca de 4 200 a.C. e, embora sejam astronômicas, não se pode afirmar que houvesse distinção, àquela época, entre astronomia e astrologia.
Historiadores afirmam que a astrologia surgiu na Suméria, por volta do IV milênio a.C. Por este motivo, durante muitos séculos, na Europa, os astrólogos foram chamados de caldeus. Os sacerdotes caldeus nos legaram a primeira noção de zodíaco, ao observar que o Sol e a Lua cruzavam sempre as mesmas constelações dentro de uma faixa celeste que chamaram de Caminho de Anu. .
As previsões eram um guia para a agricultura, as cheias dos rios e outros fenômenos naturais, sendo depois estendidas para catástrofes decorrentes de ação humana, como guerras.
A astrologia babilônica se dedicava a prever eventos que influenciavam a vida coletiva, através de seu efeito sobre o rei, que personificava o bem-estar do reino. Após a tomada de Alexandria é que a astrologia começou a estudar o homem.
Na Grécia foi fundada, por volta de 640 a.C., uma escola onde se ensinava astrologia. Aristóteles (que difundiu a ideia dos quatro elementos – água, fogo, ar e terra – influenciando o comportamento), Hiparco (que descobriu a precessão dos equinócios) e Ptolomeu (que apresentou em livros muito do que se sabe atualmente das bases principais da astrologia) são figuras importantes, que usavam a astrologia principalmente para reis e países. Mas ainda na Grécia este estudo se popularizou.
Em Roma a astrologia era consultada pelo povo e por reis e rainhas, inclusive o Imperador Augusto cunhou moedas com o seu signo. E Tibério estudava o mapa astrológico dos seus rivais.
A decadência do Império Romano significou a decadência da cultura legada da Grécia e do Oriente. A astrologia caiu para um estado de superstição, fato que levou a Igreja Católica a condená-la, ignorando as referências astrológicas no Evangelho de Mateus (os reis magos) e no Apocalipse.
E ela sobrevive até hoje.